Autoridades do estado brasileiro de Bahia protegem a vida de uma adolescente brasileira de 13 anos de idade –grávida de 4 meses depois da violação de seu pai, quem não será submetida a um aborto– e de seu bebê, mudando assim o trágico final de uma história similar que acabou em um aborto duplo ao que submeteram a uma menina de 9 anos em Recife, também no Brasil.
A pequena e sua responsável legal comunicaram à Fiscalía da Infância e a Juventude este desejo da adolescente de defender a vida do bebê, precisa o jornal Folha de São Paulo.
Este jornal precisa que o pai da menina foi detido em Guaratinga (estado de Bahia, nordeste). Como a mãe morreu e nenhum outro membro da família está disposto a acolhê-la, a adolescente, com quatro meses de gravidez, teve o direito de emitir sua opinião.
"O maior direito do menino é o direito à vida", afirmou Lindidalva Santana, do Conselho Tutelar de Guaratinga, localidade do interior do estado de Bahia, no nordeste brasileiro. O Conselho Tutelar assumiu a representação da menina que vivia no interior do estado de Bahia.
De outro lado, o fiscal Bruno Texeira declarou que só permitirá realizar um aborto se se comprovar que a gestante corre risco de morte.
Por sua parte, o advogado Paulo Leao, da União de Juristas Católicos de Rio de Janeiro, elogiou a atitude da menor, que segundo as autoridades era submetida a abusos faz tempo por seu pai, de acordo ao que informa a agência Ansa.
Carlos Polo, Diretor do Population Research Institute para a América Latina, explica que este e o caso da menina de 9 anos em Recife, são somente algumas das pessoas que o governo e as feministas radicais estariam usando para gerar a aceitação na opinião pública do aborto, de modo que "se proceda à descriminalização total do aborto no Brasil. Seu propósito é sentar precedente de que toda menina menor de idade grávida está em risco de morrer e portanto, deve abortar. Ao fazer esta releitura todos estes casos caberiam na figura de descriminalização prevista para casos onde corre risco a vida da mãe".