O presidente de Profissionais pela Ética (PPE), Jaime Urcelay, esclareceu à deputada do PSOE, Cândida Martínez, que as quatro sentenças do Tribunal Supremo sobre Educação para a Cidadania (EpC) não resolveram a polêmica em torno desta matéria.
Urcelay dirigiu uma carta a parlamentária socialista como resultado de sua intervenção de 11 de março no Congresso de Deputados, em que disse que as quatro sentenças davam por concluída a polêmica “impulsionada por setores muito conservadores da sociedade espanhola”.
Diante disso, o presidente do PPE esclareceu que as sentenças judiciais o que fazem é abrir “vias jurídicas aos pais para defender-se da imposição de posições morais concretas através das disciplinas de Educação para a Cidadania ou qualquer outra matéria obrigatória”.
Do mesmo modo, disse que se a legisladora quer qualificar aos 52 mil pais objetores de pertencer a “setores muito conservadores”, pois “efetivamente, os pais objetores são conservadores…de suas liberdades e direitos fundamentais e realizaram um exercício de cidadania democrática ativa que não se esgota em 4 sentenças do Tribunal Supremo”.
“Os pais objetores a Educação para a Cidadania preparam novas ações para defender seus direitos fundamentais frente à imposição governamental”, afirmou.