O Presidente do Instituto de Política Familiar de Madri (IPF-M), Mariano Martínez Aedo, assinalou que a eliminação do cheque-bebê para a maioria das famílias madrilenses é um retrocesso e o descumprimento de outra promessa eleitoral da presidenta da comunidade, Esperanza Aguirre.
“A Comunidade de Madri iniciou um caminho regressivo com respeito às ajudas às famílias. A CAM na atual legislatura não só não avançou em sua insuficiente política familiar, mas também deu vários passos atrás”, expressou Martínez Aedo ao referir-se ao anúncio do recorte destas ajudas.
O IPF-M criticou o baixo orçamento que a administração de Esperanza Aguirre destina às famílias. “O orçamento da DG de Família é realmente ridículo de maneira que não chega nem sequer aos 0,01% dos Presupostos Gerais da Comunidade e menos de 0,1% do Conselho de Assuntos Sociais e Família a que pertence”, indicou.
Do mesmo modo, assinalou que o recente recorte do cheque-bebê, que só será destinado a famílias numerosas ou com necessidades econômicas, significa o descumprimento de uma das promessas eleitorais, de incrementar este cheque de 100 a 300 euros.
“Do IPF-M, insistimos a Esperanza Aguiorre e a seu governo uma mudança que instaure uma política familiar real, que ajude de verdade à família”, assinalou Martínez.
Indicou que “isto não é só um dever prioritário das administrações públicas, e mais das que como a Comunidade têm competências claves para isso, e ser um dever constitucional, mas sim em tempos atuais com a crise, é uma política clave para ajudar aos madrilenses a superá-la”.