O Congresso de Puebla passou em uma reforma à Constituição local para consagrar a defesa da vida da concepção até a morte natural. Desta maneira, os parlamentários blindaram a legislação estatal ante as anunciadas tentativas por descriminalizar o aborto em várias regiões do país.
A reforma, impulsionada pelo Partido Ação Nacional (PAO) foi passada com 29 votos dos deputados dos 41 que integram o Legislativo, incluindo alguns votos do Partido Revolucionário Institucional (PRI). Isto a pesar que, segundo fontes citadas pelo jornal La Jornada, o coordenador da fração parlamentária do PRI na Câmara de Deputados federal, Emilio Gamboa Patron, enviou uma comissão de legisladoras federais a Puebla para tentar deter a iniciativa.
O Congresso decidiu modificar a quarta fração do artigo 26 da Constituição local que assinala que o Estado está obrigado a proteger a vida humana da concepção até a morte natural.
A coordenadora da Partido da Revolução Democrática (PRD) em Puebla, Irma Ramos Galindo, anunciou que apresentará uma ação de inconstitucionalidade ante a Suprema Corte de Justiça da Nação (SCJN) para reverter a modificação.