O Diretor da Sala Stampa da Santa Sé, Pe. Federico Lombardi, precisou que a carta do bispo britânico Richard Williamson, sobre suas declarações negacionistas realizadas às televisão sueca faz uns meses, são inadequadas e insuficientes pois não cumpre com as condições mínimas exigidas.
Rádio Vaticano informa a respeito que o Pe. Lombardi explicou hoje que "não se trata de uma carta dirigida ao Santo Padre ou à Comissão Ecclesia Dei. A 'declaração' do bispo (Williamson) não parece respeitar as condições estabelecidas na nota da Secretaria de Estado de 4 de fevereiro em que se dizia que ele 'deverá também tomar distância publicamente e de modo totalmente inequívoco sobre suas posições quanto a Shoah'".
O sacerdote jesuíta respondeu assim à nota de Dom Williamson dada a conhecer ontem, em que este bispo lefebvrista, embora pede perdão por suas declarações negacionistas, não toma distância de modo inequívoco sobre suas posições quanto a Shoah.
No texto, Williamson –quem também nega o 11 de setembro, pois "considera que foram os norte-americanos", como explicasse recentemente Giovanni Maria Vian, Diretor de L'Osservatore Romano, em uma entrevista a um jornal argentino– dizia que "o Santo Padre e meu superior, o bispo Bernard Fellay, pediram que reconsidere as declarações que fiz em um canal de televisão da Suécia faz quatro meses, pois suas conseqüências foram muito fortes".
Ao falar de suas declarações à televisão sueca, o bispo lefebvrista assinalava que deu sua opinião, "formada faz vinte anos em virtude dos dados que então estavam disponíveis, e que após tinha expresso raramente em público".