Profissionais pela Ética (PPE) de Catalunha denunciou que o anteprojeto de Lei de Infância redigido pela Generalitat, promove o aborto em adolescentes de 16 anos sem o consentimento de seus pais e a adoção de menores por parte de casais do mesmo sexo.
Diante disso, Ramón Novella, porta-voz do PPE de Catalunha, assinalou que se apresentaram alegações por escrito contra este anteprojeto para “defender os direitos dos menores”, começando pelo da vida, assim como a pátria potestade dos pais, que está sendo violada.
Novella indicou que no caso do aborto, “parece que a principal preocupação da Generalitat” seja facilitar seu incremento “e garantir o enriquecimento e a impunidade dos que se dedicam a este ‘negócio’”.
Do mesmo modo, criticou que use uma linguagem que impõe a ideologia de gênero, e que promova a adoção de menores por parte de casais do mesmo sexo, face às conseqüências negativas que isto tem em sua formação.
Além disso, a chamada “lei de infância” estabelece “de maneira indiscriminada o princípio de confidencialidade dos menores em relação a seus pais, que desta maneira vêem recortadas suas faculdades e potestades”, como educar a seus filhos de acordo com suas convicções.
Diante disso, indicou que o documento apresentado pelo PPE propõe melhorar o anteprojeto garantindo “a totalidade dos direitos fundamentais dos menores”, começando pela vida, e estabelecer medidas de apóio às adolescentes grávidas que tenham dificuldades, para que possam ter a seus filhos e optar por mantê-los ou dá-los em adoção.
PPE chamou os pais a lutar pela modificação de dito anteprojeto e conseguir melhoras substanciais em benefício das crianças e adolescentes.