O Secretariado da Comissão dos Episcopado da Comunidade Européia (COMECE) acolheu favoravelmente a iniciativa de alguns parlamentares europeus para proteger o domingo como dia de descanso trabalhista.

Conforme informou L'Osservatore Romano na sexta-feira 13, assim o precisa este organismo em um comunicado no que se sublinha que a declaração apresentada em 2 de fevereiro por 5 deputados que solicitaram ao Europarlamento reconhecer o valor do "repouso dominical como parte do 'patrimônio cultural' e do 'modelo social europeu'".

A atual crise econômica e financeira têm feito ainda mais evidente, lê-se no comunicado, que não todos os aspectos da vida humana podem estar sujeitos às leis do mercado. De fato, o consumismo não representa um modelo nem para a economia sustentável nem para um são desenvolvimento humano. Seguidamente o texto precisa que o trabalho dominical coloca a quem o realiza em uma situação de desvantagem social: da vida familiar até as condições de saúde.

Esta declaração, que para ser passada requer o voto de pelo menos 394 eurodiputados, convida aos estados membros e às instituições da União Européia a "proteger o domingo, como dia de repouso semanal" para "melhorar a proteção da saúde dos trabalhadores e a conciliação entre trabalho e vida familiar".