Depois da recente liberação de seis seqüestrados que estavam em poder das FARC, o Presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, dirigiu-se à Catedral da Virgem dos Remédios, em Riohacha, localizada-se no extremo norte do país, para lhe pedir à Mãe de Deus "ajude-nos para que tenhamos uma Colômbia sem terrorismo, próspera, reta, com justiça social".

Conforme informa o jornal El Tiempo, em sua visita a Riohacha para impulsionar alguns projetos turísticos em companhia de vários empresários, o Mandatário se deu tempo para aproximar-se do mencionado templo e rezar ante a Virgem dos Remédios.

À Mãe de Deus, Uribe pediu "uma Colômbia que obtenha a liberação dos seqüestrados, a eliminação do seqüestro, a eliminação da violência" assim como "uma Colômbia que possa defender-se desta crise da economia, que avance por um caminho de superação da pobreza, das dificuldades, e que os colombianos tenham uma atitude de retidão, de firmeza, de prosperidade".

"Neste dia consagramos totalmente a ti nossa vida, trabalhos, penas e alegrias, triunfos e fracassos. Tudo quanto somos e temos; nosso ser. Queremos que você, como Mãe espiritual, nos ajude sempre e nos proteja de tudo perigo na alma e no corpo. nos alcance de seu filho Divino Jesus Cristo as graças e favores que suplicamos a ele, por sua intercessão", disse o Presidente.

Ao concluir a consagração difundida por El Tiempo, o Mandatário prometeu à "Minha Mãe de Los Remédios, nos esforçar para ser católicos convencidos de nossa fé e apóstolos de Jesus Cristo em todas as circunstâncias. Saudamos nossa Senhora de Los Remédios com toda devoção".

A recente liberação de 4 uniformizados, além de Alan Jara e Sigifredo López, contou com a colaboração do Comitê Internacional da Cruz Vermelha. Entretanto, o mesmo domingo as FARC fizeram detonar um carrobomba perto de uma estação de polícia em Cali que custou a vida de três pessoas.

El Tiempo precisa que em Riohacha, o Presidente Uribe declarou à imprensa que revisaria com cuidado" os "passos humanitários" que atualmente se estão dando, para que não sejam aproveitados "pelos interessados na exaltação do terrorismo".