MONTEVIDÉU, 12 de nov de 2004 às 16:09
Os bispos uruguaios, reunidos na II Assembléia Plenária Ordinária Anual, desenvolveram o plano para impulsionar o “Ano da Eucaristia”, que contempla um chamado aos fiéis a participar da Missa dominical, assim como obter que todas as comunidades tenham acesso a este Sacramento.
Através de um comunicado, a Conferência Episcopal Uruguaia informou que este plano leva em conta “as dificuldades” que enfrentam as diversas comunidades para participar da Eucaristia. Na preparação do Ano da Eucaristia, convocado pelo Papa João Paulo II, participaram os vigários pastorais das dez dioceses do país.
Durante o evento, realizado de 4 a 11 de novembro, os bispos tiveram um encontro com o Núncio Apostólico, Dom. Janusz Bolonek, com quem abordaram os diversos desafios que enfrenta a Igreja no país.
Também se analisou a formação dos seminaristas, a difusão do novo Compêndio de Ensino Social da Igreja, a renovação do trabalho de promoção crédulo a Cáritas, assim como a instrução dos leigos que participam da política.
Durante o evento, a Confederação de Religiosos e Religiosas do Uruguai informaram sobre as atividades que realizam, em particular “a educação da mulher grávida” e o problema da “infantilização da pobreza”.
Em meio das atividades, os bispos receberam em Pedra Alta os jovens que peregrinaram de todo o país até a Flórida, para participar da Missa celebrada no Santuário da Virgem dos Trinta e Três.
Segundo o texto, os bispos também refletiram sobre a formação cristã dos adultos, como uma das características da paróquia no terceiro milênio. Além disso se fez uma resenha dos vinte anos da Universidade Católica, que tem como desafios manter a excelência acadêmica e desenvolver o “diálogo entre fé e cultura” na sociedade uruguaia.
Ao analisar os resultados das últimas eleições nacionais, os bispos concordaram em manter uma relação fluída com as novas autoridades, para isto o Conselho Permanente solicitou uma reunião com o Presidente eleito para dialogar sobre temas “vinculados à defesa dos direitos humanos e às atividades dos cristãos no setor social”.