Alguns dos pais objetores em Madri da plataforma Pais em Ação, informou que as objeções de consciência a Educação para a Cidadania (EpC) seguem crescendo conforme os pais se informam sobre seu conteúdo, e por isso nesta semana se estão apresentando na Comunidade de Madri 871 novas objeções.

Celia Cuevas, porta-voz de Pais em Ação, explicou que "quanta maior informação têm os pais, maiores objeções se produzem", como "no caso de um colégio da zona de Galapagar em que objetaram 90 por cento dos pais; somente eles entregaram ao redor de 500 objeções".

"As objeções se produzem, a maior das vezes, porque as disciplinas da EpC procuram expressamente formar a consciência moral dos alunos, algo que corresponde aos pais e não ao Governo", indicou Cuevas.

Pais em Ação lembrou que em novembro de 2008 se apresentaram na Comunidade de Madri cerca de 15 mil objeções à EpC, convertendo-se na comunidade onde mais pais rechaçavam esta disciplina, face às ameaças, pressões e travas sofridas.

Entretanto, indicou, "as plataformas de pais objetores reconhecem que a postura oficial da Comunidade de Madri foi respeitosa com o direito à objeção, direito que já foi avaliado por 288 sentenças judiciais em toda a Espanha".

Em Madri existem atualmente dez plataformas e associações promotoras da objeção à EpC, como Alcalá Educa em Liberdade; Aranjuez, EpC Não, obrigado!; Colmenar Livres para Educar; Educa em Liberdade Madri-Noroeste; Pais em Ação, entre outras.

Por sua parte, Mariví Urbina, porta-voz de Educa em Liberdade Noroeste, assinalou que se a sentença do Tribunal Supremo não garantisse o direito a objetar à EpC, "seguiríamos defendendo este direito fundamental no Tribunal Constitucional e em Estrasburgo, se fizer falta. A decisão dos pais é imparável e irrevogável".

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