A organização Mova-se Chile lançou uma campanha para evitar que em 16 de dezembro a Comissão de Constituição e Legislação do Senado aprove um projeto de lei que sob o termo de "não discriminação", abriria as portas às uniões homossexuais.

"Com a aprovação deste projeto, produziria-se um efeito dominou negativo que desencadearia a aprovação de outros projetos que estão esperando, por exemplo o projeto sobre as uniões entre pessoas do mesmo sexo", advertiu a organização.

Depois de assinalar que a família apoiada na união entre homem e uma mulher é um princípio "não negociável", Mova-se Chile chamou os cidadãos a expressar seu rechaço a dito projeto de lei.

"Este projeto não foi impulsionado pela cidadania, mas sim pelo lobby LGTB (lésbica, gay, transexual e bissexual), que desde 3 anos pressiona aos senadores de nosso país", assinalou, e lembrou que "em nome da não discriminação", na Europa e EUA se "perseguem e sancionam pessoas de boa fé, políticos comprometidos com o bem comum, cristãos, sacerdotes e pastores pelo siples fato de ler passagens do antigo testamento onde se condena a homossexualidade".

"Este projeto utiliza as sutilezas e subjetividade da linguagem para aprovar a conduta homossexual e contempla penalizar economicamente e penalmente aos acusados de discriminar arbitrariamente", advertiu.

Mova-se Chile assinalou que a dignidade das pessoas, "seja homossexual ou não, não significa a aprovação do ato homossexual e menos a legalização do matrimônio entre homossexuais".

"As leis civis desempenham um papel muito importante e às vezes determinante na promoção de uma mentalidade e de costumes, as que tenderão a contribuir bem ou mau à sociedade dependendo de seus conteúdos", lembrou.