O Presidente do Instituto de Política Familiar (IPF), Eduardo Hertfelder, advertiu que a nova lei do aborto colocaria a Espanha como “o país da UE27 com maior número de abortos” em 2015.
“Em efeito, a futura lei do aborto provocará que na Espanha se superem os 244 000 abortos anuais em 2015, o que suporá que mais de 670 crianças deixarão de nascer ao dia pelo aborto e se produzirá um aborto a cada 2,15 minutos e servirá para que os centros abortistas se enriqueçam ainda mais a costa das mulheres que se vêem abocadas ao aborto”, precisou Hertfelder.
Do mesmo modo, o Presidente do IPF assinalou que “para nos dar conta da magnitude destas cifras podemos assinalar que o número de abortos acumulado para 2015 será o equivalente ao total das populações de comunidades como Castilla y León (2,5 milhões de pessoas), de Castilla La Mancha (2 milhões de pessoas), Galicia (2,7
milhões de pessoas), etc., ou o equivalente à soma das populações totais de Aragón, Navarra e Cantabria”.
“A implementação do aborto livre tal como se coloca na nova legislação, superará com acréscimo à lei ‘coador atual’ na qual se permite abortar até a última semana de gestação pelo denominado ‘risco psicológico para a mãe’ e irá contra o que fazem a maioria dos países da União Européia”, acrescentou.
Hertfelder explicou além que a nova lei “será uma lei nefasta em que perde a mãe –que se vê abocada ao drama do aborto–, em que perde a criança –que não nasce–, e em que perde a sociedade –que se vê privada da criança e fica com mães com problemática psicológica”.
“Nunca o enriquecimento de uns poucos, trará tanta dor e estrago à pessoa e à sociedade“, concluiu.