ROMA, 8 de dez de 2008 às 16:35

O Patriarca de Jerusalém dos Latinos, Dom Fouad Twal, explicou que o seminário de seu patriarcado em Terra Santa "é rico em vocações mas pobre nos meios" por isso se faz necessário "conseguir uma ampliação para não retornar a quão jovens tocam sua porta".

Em declarações a L'Osservatore Romano, o Arcebispo explicou que "o seminário é o futuro de nossa diocese em Terra Santa. Os jovens que tocam a sua porta provêm sobre tudo da Jordânia, mas infelizmente por falta de espaço e recursos estamos obrigados a devolver alguns a suas casas. Não só isso mas também os gastos de gestão aumentam constantemente. Entretanto isso não impede a formação de um clero instruído e consciente de sua própria missão pastoral e espiritual ao serviço da comunidade cristã".

Dom Twal assinalou além que as vocações ao sacerdócio "surgem todas de estudantes de nossas escolas, por isso elas também merecem maior atenção e sacrifício".

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"Através de nossas escolas –prosseguiu– podemos ajudar às famílias para que tenham jovens ricos em fé e capazes, orgulhosos de suas raízes. Novas gerações em grau de contribuir à criação de uma sociedade aonde todas as pessoas, inclusive as minorias, possam participar do bem comum". Nesta estrutura didática, acrescentou, alunos cristãos e muçulmanos "têm a possibilidade de trabalhar e crescer juntos, de estabelecer relações verdadeiras, que possam abrir possibilidades inesperadas para o futuro".

Depois de explicar brevemente a situação das escolas na Palestina, Jordânia e Israel e logo depois de reiterar o fundamental deste trabalho, o Arcebispo ressaltou a importância de que "quantos amam a Terra Santa e o Patriarcado Latino de Jerusalém têm o direito e o dever de aderir-se à Ordem do Santo Sepulcro" da que ele é grande Prior.

Graças à ajuda econômica e espiritual destas e outras instituições, concluiu Dom Fwal, "nosso clero e nossos leigos chegaram a ser amadurecidos e competentes e puderam assumir róis de guia na comunidade civil. Isto é verdadeiramente um fruto do esforço e dos sacrifícios das damas e cavalheiros de todo o mundo" que pertencem à ordem, que culminou sua reunião em Roma esta sexta-feira em uma audiência com o Papa Bento XVI.