O Arcebispo de Santo Domingo, Cardeal Nicolás de Jesus López Rodríguez, assinalou que é inconcebível que a ONU, que proclamou a vida como “um direito solene”, se dedique a promover imoralidades no mundo como o aborto.

“Por esta razão é que a Igreja em todas partes luta, porque há um montão de irresponsáveis, começando pelos organismos internacionais, começando pela própria ONU, que foi fundada em 1948 e proclamou um direito solene, primeiro direito: a vida. Sessenta anos depois a mulher tem direito a matar a seu filho. Como é que ficamos então, ou aquilo foi um embuste ou isto é uma comédia”, expressou durante a Missa pelo Mês da Família.

O Arcebispo advertiu que “não é matando crianças nem provocando matrimônios entre todo tipo de gente, homens com homens, e mulheres com outras” como se chega a algum lugar. Indicou que os países que desejem provar estas fórmulas “vão se afundar moralmente”.

“Eu não agradeço nada a ONU, para nada, que hoje esteja fazendo esforços de uma maneira inconcebível por levar todas estas imoralidades ao mundo inteiro”, acrescentou o Cardeal López Rodríguez, quem chamou os dominicanos a “defender a nossa pátria”.

“Os que queiram vir de fora a nos impor essas imoralidades, podemficar bem longe daqui, não nos interessa. Aqui temos capacidade para nos organizar como nós entendemos que devemos viver”, afirmou.

Nesse sentido, o Cardeal defendeu à família e lembrou que “Deus criou um homem e uma mulher, para que os dois conhecendo-se, tratando-se, amando-se, namorando-se possam formar um casal e que os filhos nasçam nesse ambiente familiar”.

“Esse é o plano original de Deus, que ninguém vai mudar, embora o mundo mude, como o estão fazendo”, expressou.