O Arcebispo de La Plata, Dom Héctor Aguer, advertiu que na Argentina “avançam, a passo firme, projetos que procuram a legalização do aborto” e afirmou que com isto “sobre o Congresso da Nação se abate a sombra de Herodes”.
Em sua acostumada reflexão semanal televisiva, o Arcebispo alertou que “esta legislação de abortos não punível, se chegar a sair –Deus n~ao o permita– é só um avanço” e precisou que o que realmente se tenta é “uma legalização plena do aborto”.
Por esta razão, esclareceu que embora “pode parecer exagerado falar de Herodes neste caso do aborto e de uma matança de inocentes, já o Concílio Vaticano II explicava que o aborto e o infanticídio são crímes abomináveis”, adicionou.
Do mesmo modo, o Arcebispo de La Plata convidou aos argentinos a fazer-se “cargo do perigo que se abate sobre o futuro da sociedade argentina”; e estimou que “é necessário que surja daqui uma consciência muito clara sobre este problema, sobre este perigo; e que surja também um verdadeiro clamor a favor da vida”.
“Se devem resolver muitas situações de morte na sociedade argentina, mas começamos mal se desprezarmos a vida do nascituro, se o condenarmos a morte”, adicionou.
De igual maneira, o Prelado destacou os princípios científicos que indicam que é o mesmo falar de um menino por nascer ou um menino, já que  é “o mesmo sujeito pessoal em distintos momentos de seu desenvolvimento”.
“A República Argentina, a propósito da aceitação da Convenção Internacional dos Direitos da Criança, declarou que nosso país reconhece como criança ao fruto da concepção humana do instante da concepção até os 18 anos. Por isso se deve falar de meninos, de meninos por nascer, cuja vida se converterá em descartável se se aprovarem aqueles projetos”, concluiu.