A Confederação de Pais e Mães de Alunos (COFAPA) rechaçou a decisão judicial que obriga suprimir os crucifixos em uma escola pública de Valladoli porque reflete uma postura "intolerante ao impor uma opção laicista".

 

A presidenta do COFAPA, Mercedes Coloma, lamentou a sentença judicial e pediu "ter em conta a opinião dos pais que sim querem ter os crucifixos nas salas-de-aula, já que as autoridades educativas devem assegurar às famílias o tipo de educação que desejam para seus filhos".

 

Ao mesmo tempo, a Confederação Católica de Pais de Alunos (CONCAPA) assinalou que o acontecido em Valladoli responde a "uma política de ataque raivosamente laicista contra os símbolos religiosos".

 

"Trata-se de uma desafortunada e grave decisão por quanto afeta também aos pais do centro que têm inscrito a seus filhos no ensino da religião católica e aos que não se teve em conta", sustenta em um comunicado.

 

Neste sentido, precisa que "os católicos são maioria nos centros escolares, algo que tem que respeitar-se tanto ou mais do que se respeite o uso do véu islâmico ou qualquer outro símbolo de religiões minoritárias, especialmente quando se dão em um centro público sem que os católicos se queixem por isso. Uma minoria está impondo seus critérios a uma maioria".