REDAÇÃO CENTRAL, 23 de nov de 2008 às 18:35

Marta Lozano é a valente autora de “Uma história sobre o mau trato e a homossexualidade” de Editorial DCS, um livro que narra sua própria vida e como recuperou a paz após lutar por anos com suas próprias tendências homossexuais. Ela compartilhou seu testemunho em uma entrevista exclusiva com o ACI Prensa.
Lozano afirma que decidiu escrever este livro para “acompanhar a todos aquelas pessoas que vivem atormentadas por um sentimento de vergonha e/ou de culpabilidade, que se sentem excluídas ou diferentes, bem seja por ter sido vítimas de uma violência física ou psicológica no lar, bem seja por experimentar uma atração homossexual não desejada nem procurada”.
Em seu caso, “foi a dor insuportável e um mal-estar profundo o que me levou a pedir ajuda. Poderia ter canalizado esta dor de outra forma: por exemplo, caindo na amargura vital ou tentando fazer mal a outros ou a mim mesma, mas por sorte não foi assim. O único que lamento é não ter iniciado este caminho muito antes, já que a vergonha e a solidão são máquinas demolidoras, que destroçam por dentro e isolam do mundo”.
“Graças a Deus, minha vida trocou nestes últimos anos de forma radical”, afirma Marta. “Antes simplesmente não me sentia mulher. Agora, pelo contrário, sinto-me plenamente identificada com o sexo feminino e sobre tudo, sinto-me muito mais a gosto comigo mesma, mais sossegada e com mais paz interior. Minha vida social e pessoal também variou substancialmente. Agora me sinto mais livre e mais feliz, relaciono-me mais e melhor com a gente, em meu trabalho me encontro mais satisfeita e me ilude meu futuro”, adiciona.
A autora tem uma palavra para quem atravessa realidades como a sua: “Seja o que seja o que tenha vivido, experiente ou sentido, não é a única pessoa que passou por situações análogas. Embora te embargue uma dor ou tristeza profundas, embora se sinta sozinho, culpado ou envergonhado, sua vida pode trocar. Mas para isso é imprescindível abrir seu coração e procurar ajuda”.
“Acredito que o primeiro é reconhecer que necessita ajuda. Este é o primeiro passo para empreender um caminho que pode te devolver a liberdade e a dignidade, uns valores impregnados por Deus no mais profundo de cada ser humano e que nenhuma pessoa, circunstância ou conduta (por dolorosas ou graves que possam te parecer) poderão te arrebatar jamais. Posso te assegurar que o esforço merece a pena!”
Para ler a entrevista completa, visite http://www.aciprensa.com/homosexualidad/mujerdrama.htm