Profissionais pela Ética deu a conhecer que até o momento já são 1562 os recursos judiciais apresentados na Espanha contra a controvertida disciplina impulsionada pelo PSOE de Educação para a Cidadania (EpC), que ensina aos alunos a ideologia de gênero, promove a mentalidade anti-vida, anti-família e pró-homossexual; assim como o laicismo radical.

Do mesmo modo, esta organização precisa que só 159 destes recursos favorecem aos pais. As chaves disto, conforme explica a advogada Pilar Herruzo, defensora de vários pais objetores em Córdoba, podem-se resumir em que: os tribunais entendem que EpC incide nas convicções morais de pais e alunos; quando um direito fundamental é vulnerado se pode recorrer à objeção de consciência; e além disso, as sentenças que reconhecem este direito declaram que os alunos impedimentos devem ficar isentos da mesma, sem que sofram nenhuma conseqüência negativa em seu expediente acadêmico.

Na sua vez, o Presidente de Profissionais pela Ética, Jaime Urcelay, assinalou que o conflito social gerado por esta polêmica disciplina emerge exclusivamente pela negativa do Governo a escutar as razões dos impedimentos apostando, em seu lugar, pelas ameaças e as pressões a pais e alunos, chegando a atuações supostamente delitivas como a publicação dos nomes de menores impedimentos no Boletim da Junta de Andaluzia.

Finalmente, Urcelay precisa que "a questão é que milhares de cidadãos responsáveis aceitaram complicar-se a vida pela liberdade e pelo mais valioso: os filhos; os de todos, os de hoje e os de amanhã".

"Seja qual seja o falho do Tribunal Supremo, seguiremos adiante enquanto haja uma só família disposta a manter a luta por sua liberdade e a de seus filhos. Chegaremos ao Tribunal Constitucional ou ao Tribunal Europeu de Direitos humanos de Estrasburgo; onde seja necessário. É questão de compromisso, tenacidade e paciência", concluiu.