O Presidente Emérito da Pontifícia Academia para a Vida, Dom Elio Sgreccia, criticou em Ávila a seleção embrionária, que qualificou como "legitimação de um abuso", ao igual à eutanásia, contra a que advertiu que a Igreja vai lutar "com médios pacíficos" para "educar à sociedade" e que "não se permita que os políticos se adotem o direito à vida e a morte".
Depois de sua intervenção na inauguração do Mestrado em Bioética, que organiza a Universidade Católica de Ávila, Dom Sgreccia criticou a decisão do Tribunal Supremo da Itália de autorizar um caso de eutanásia em uma jovem de 37 anos que se encontra em estado vegetativo e para a que a família pediu que seja desconectada da máquina de alimentação e hidratação que a mantém com vida.
Em sua opinião, o tribunal "não tem autoridade" para permitir a morte de Eluana Englaro porque "a vida não é do paciente, do médico, da sociedade, nem do tribunal".
Também fez referência ao caso de um casal espanhol que concebeu um filho para curar a outro doente e disse que "não é um direito", mas sim uma "legitimação de um abuso" selecionar embriões e criar a um filho "como medicamento para outro".