MADRI, 12 de nov de 2008 às 19:15
O destacado acadêmico e possuidor de diversos prêmios, Juan Velarde Fuertes, aplaudiu a objeção de consciência contra a disciplina de Educação para a Cidadania (EpC), por tratar-se de um “amálgama de aberrações” que quebra todos os fundamentos da “cultura ocidental cristã” da que forma parte Espanha.
Em conversação com Profissionais pela Ética, Velarde criticou a qualidade do ensino na Espanha e indicou que EpC “não acrescenta nada à formação fundamental e obriga a lhe dedicar horas da etapa escolar”.
Além disso, advertiu, seus conteúdos rompem “os fundamentos básicos da cultura ocidental cristã, sem a qual é impossível encontrar bases adequadas para a convivência em nossa nação”.
O catedrático emérito da Universidade Complutense de Madri e prêmio Rei Juan Carlos de Economia, criticou também o conteúdo econômico da EpC, disse que se trata de “um amálgama de aberrações e de lixo econômico inqualificáveis”.
“Como avô, e como cidadão espanhol, naturalmente que aplaudo a objeção de consciência sobre este conjunto de estupidezes e de abominações morais e intelectuais”, expressou.
Velarde lembrou que a Constituição ampara a objeção de consciência e afirmou que “se os pais soubessem o conjunto de barbaridades que se lhes ensina em Cidadania, já teriam saido nas rua”.
Entre os diversos títulos que acompanham a trajetória de Juan Velarde destacam o prêmio Príncipe de Astúrias das Ciências Sociais, premio Rei Juan Carlos de Economia, acadêmico da Real Academia de Ciências Morais e Políticas e Conselheiro do Tribunal de Contas, entre outros.