Ao apresentar hoje em Roma o livro "Homilias: O Ano Litúrgico narrado por Joseph Ratzinger, Papa" na Sala do Cenáculo no Palácio Valdina, o Cardeal Camillo Ruini, Vigário Emérito do Santo Padre para a Diocese de Roma, destacou que Bento XVI dispensa de maneira brilhante e "de modo compreensível a todos o pão da Palavra de Deus e o mistério de nossa salvação".
Conforme informa L'Osservatore Romano (LOR), o também Ex-presidente da Conferência Episcopal Italiana (CEI) explicou primeiro que "para a vida e missão da Igreja e para o futuro da fé, é absolutamente necessário superar o dualismo entre exegese e teologia", um pouco precisado pelo Papa no recente Sínodo dos Bispos.
Seguidamente, o Cardeal Ruini destacou o caráter "essencialmente bíblico, patrístico, litúrgico e histórico" da teologia do Santo Padre, que o converteram "em um extraordinário pregador de homilias e um extraordinário catequista que, com a simplicidade e substância de sua palavra, dispensa de modo compreensível a todos o pão da Palavra de Deus e o mistério de nossa salvação".
Do mesmo modo, acrescenta, Bento XVI não deixa "encerradas no passado" as Escrituras, mas sim "elabora e faz viver o grande patrimônio da fé bíblica e eclesiástica em um intercâmbio fecundo com as grandes problemáticas do tempo que estamos vivendo, dos que entende em profundidade o sentido, as origens e seus dinamismos".
"Por isso –prossegue– suas homilias, como seus trabalhos teológicos e suas intervenções magistrais, interpelam-nos e nos comprometem como luz e alimento para o caminho atual de nossa vida".
Concretamente, explica o Cardeal Ruini, estas homilias do Papa que serão de grande ajuda para os sacerdotes e que estão "reunidas neste ágil volume, mostram como os textos das leituras bíblicas das celebrações singulares podem ser compreendidas em todo seu significado pleno e autêntico, histórico e teológico, dado que é parte integrante da ação litúrgica, e como a partir de sua plenitude podem viver no presente e nos falar conosco".
Por sua parte, o vaticanista Sandro Magister escreve também no LOR que "as homilias são o mais genuíno que sai da mente do Papa Bento. As escreve quase integralmente de seu punho, e às vezes improvisa. Mas sobre tudo imprime nelas aquele trato inconfundível que distingue às homilias de qualquer outro momento de seu magistério: seu ser parte da ação litúrgica, quer dizer que torna elas mesmas em liturgia".
Depois de lembrar que na homilia de 29 de junho deste ano, Bento XVI fez sua a expressão de São Paulo de "servir como liturgo de Jesus Cristo para as gentes", Magister precisou que para o Papa "a Missa não é um simples rito oficiado pela Igreja. É a Igreja mesma, habitada por Deus trino. É imagem e realidade e a totalidade da aventura cristã", pela que muitos mártires nos primeiros séculos entregaram suas vidas.
"Neste livro e pela primeira vez se reuniu um ciclo de homilias de Bento XVI que contêm as do ano litúrgico iniciado com o primeiro domingo de Advento de 2007, ou melhor, com as vésperas da vigília deste domingo", continua Magister e ressalta que "ao ler de modo contínuo as homilias do Bento XVI se desenha o arco do ano litúrgico, e portanto do mistério cristão, com uma nitidez exemplar".Roma.- Ao apresentar hoje em Roma o livro "Homilias: O Ano Litúrgico narrado por Joseph Ratzinger, Papa" na Sala do Cenáculo no Palácio Valdina, o Cardeal Camillo Ruini, Vigário Emérito do Santo Padre para a Diocese de Roma, destacou que Bento XVI dispensa de maneira brilhante e "de modo compreensível a todos o pão da Palavra de Deus e o mistério de nossa salvação".
Conforme informa L'Osservatore Romano (LOR), o também Ex-presidente da Conferência Episcopal Italiana (CEI) explicou primeiro que "para a vida e missão da Igreja e para o futuro da fé, é absolutamente necessário superar o dualismo entre exegese e teologia", um pouco precisado pelo Papa no recente Sínodo dos Bispos.
Seguidamente, o Cardeal Ruini destacou o caráter "essencialmente bíblico, patrístico, litúrgico e histórico" da teologia do Santo Padre, que o converteram "em um extraordinário pregador de homilias e um extraordinário catequista que, com a simplicidade e substância de sua palavra, dispensa de modo compreensível a todos o pão da Palavra de Deus e o mistério de nossa salvação".
Do mesmo modo, acrescenta, Bento XVI não deixa "encerradas no passado" as Escrituras, mas sim "elabora e faz viver o grande patrimônio da fé bíblica e eclesiástica em um intercâmbio fecundo com as grandes problemáticas do tempo que estamos vivendo, dos que entende em profundidade o sentido, as origens e seus dinamismos".
"Por isso –prossegue– suas homilias, como seus trabalhos teológicos e suas intervenções magistrais, interpelam-nos e nos comprometem como luz e alimento para o caminho atual de nossa vida".
Concretamente, explica o Cardeal Ruini, estas homilias do Papa que serão de grande ajuda para os sacerdotes e que estão "reunidas neste ágil volume, mostram como os textos das leituras bíblicas das celebrações singulares podem ser compreendidas em todo seu significado pleno e autêntico, histórico e teológico, dado que é parte integrante da ação litúrgica, e como a partir de sua plenitude podem viver no presente e nos falar conosco".
Por sua parte, o vaticanista Sandro Magister escreve também no LOR que "as homilias são o mais genuíno que sai da mente do Papa Bento. As escreve quase integralmente de seu punho, e às vezes improvisa. Mas sobre tudo imprime nelas aquele trato inconfundível que distingue às homilias de qualquer outro momento de seu magistério: seu ser parte da ação litúrgica, quer dizer que torna elas mesmas em liturgia".
Depois de lembrar que na homilia de 29 de junho deste ano, Bento XVI fez sua a expressão de São Paulo de "servir como liturgo de Jesus Cristo para as gentes", Magister precisou que para o Papa "a Missa não é um simples rito oficiado pela Igreja. É a Igreja mesma, habitada por Deus trino. É imagem e realidade e a totalidade da aventura cristã", pela que muitos mártires nos primeiros séculos entregaram suas vidas.
"Neste livro e pela primeira vez se reuniu um ciclo de homilias de Bento XVI que contêm as do ano litúrgico iniciado com o primeiro domingo de Advento de 2007, ou melhor, com as vésperas da vigília deste domingo", continua Magister e ressalta que "ao ler de modo contínuo as homilias do Bento XVI se desenha o arco do ano litúrgico, e portanto do mistério cristão, com uma nitidez exemplar".