A Conferência de Bispos Católicos do Iraque emitiu um comunicado no que denunciou que a violência que os cristãos sofrem no país "faz parte de um plano político que busca criar dor e conflito entre os distintos componentes do povo e o sofrimento, nos modos dramáticos com os que se desenvolve, é uma coisa intencionada e muito perigosa, um caminho para a divisão do país".
Conforme informa a agência italiana SIR, os prelados afirmam "com sentido de responsabilidade moral e patriótica" que "os cristãos são parte integrante do inteiro patrimônio iraquiano" e acrescentam que "a autoridade pública deveria mover-se rapidamente para evitar que os cristãos "sofram a violência e protegê-los. O que aconteceu (em Mosul) contrasta com a responsabilidade do Estado de proteger a todos os cidadãos".
Do mesmo modo, os bispos iraquianos também insistem aos cristãos para que "prossigam a colaboração com seus irmãos, na alegria e a dor, rechaçando viver isolados" e ao mesmo tempo solicita às instituições "lhe dar vida ao artigo 50 da Constituição e aplicá-lo" no que se "garante nossa representação e participação quanto às responsabilidades nacionais".
Depois de pedir novamente que se respeite os direitos das minorias étnicas e religiosas, como a cristã, os bispos agradecem a todos os organismos, instituições e pessoas no Iraque e o mundo "por sua solidariedade nesta prova e por ter sublinhado os graves perigos das agressões, invocando o retorno dos deslocados e o ressarcimento pelos danos sofridos".