O Bispo de Sigüenza-Guadalajara e Presidente da Comissão Episcopal de Migrações, Dom José Sánchez González, apresentou nesta segunda-feira 20 de outubro o documento "A Igreja na Espanha e os imigrantes".

Conforme informaram a Europa Press fontes da Diocese de Valladoli, o documento foi aprovado na última Assembléia Plenária da Conferência Episcopal Espanhola (CEE) realizada de 19 a 22 de novembro do 2007.

O documento constitui uma reflexão "teológico-pastoral" sobre a imigração além de uma orientação pastoral "para levar a prática a pastoral de migrações" destinada a todas as pessoas, instituições e organizações da Igreja que se ocupam da atenção pastoral "e a todas aquelas que lhe dão um sentido mais amplo a este setor da população".

No documento se faz "insistência" na "preocupação" da Igreja perante este fenômeno "social-humano e complexo" da imigração que é "um direito" assim como pela "dignidade e o respeito religioso à pessoa".

"Este fenômeno não é um mal, nem um perigo, nenhuma ameaça senão é um fenômeno que interpela que exige uma resposta", diz o texto.

Assim, o texto do documento afirma que a situação de "desproteção, de desarraigo, de desamparo e às vezes de exploração" em que "com freqüência" encontram-se os imigrantes oferece à Igreja a "oportunidade" e reclama delas "a obrigação de exercer de Bom samaritano que cure suas feridas, os ajude a levantar-se e a recuperar a consciência de sua dignidade, caminhe com eles, lhes proporcione lar e nova pátria e lhes empreste algo de sua própria vida e riqueza".

Este fenômeno é, portanto, uma "oportunidade" para a Igreja, quanto à missão, "para descobrir o que é o Ecumenismo" e uma possibilidade "para facilitar o Diálogo Interreligioso" já que "a Igreja deve saber que resposta está dando ao fenômeno da imigração e como poder avançar na relação com o outro a nível pastoral e social".