"Alternativa Espanhola" (AES) obteve o reconhecimento de seu direito a manifestar-se publicamente de parte do Tribunal Superior de Justiça de Madri, ao que recorreu logo depois de que o governante Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE) proibisse uma marcha a favor da vida convocada para o próximo 17 de outubro.

O Tribunal Superior de Justiça de Madri desprezou as alegações apresentadas pela Delegação do Governo para proibir uma concentração frente à sede socialista de Ferraz (Madri) em defesa da vida e contra a nova lei do aborto que anuncia o governo.

"AES entende que a decisão do TSJ de Madri deixa em evidência a pobreza dos argumentos da Delegação do Governo e demonstra que eram políticos os motivos que levavam a tal proibição", diz um comunicado da organização. Em efeito, o advogado socialista argumentou que a "razão" pela qual a Delegação do Governo pretendia proibir a marcha era porque "AES se manifesta muito".

AES pediu, "pelo intento de cercear a liberdade, pelo intento de utilizar o control-censura prévia e pelo intento de submeter o direito à arbitrariedade, a imediata destituição do Delegado do Governo em Madri"; e assegurou que seguirão os preparativos para a maciça manifestação o próximo 17 de outubro.