A Igreja en Panamá e diversos movimentos pró-família denunciaram que seguem as pressões neste país para aprovar na Assembléia de deputados uma lei de "saúde sexual e reprodutiva" inspirada na ideologia de gênero e avalizado pelo governo, que violaria o direito dos pais a educar a seus filhos de acordo a suas convicções morais.

Em um recente comunicado da Comissão de Educação da Conferência Episcopal Panamenha (CEP) destaca-se que este projeto não enfatiza a dimensão ética da sexualidade centrada em valores e virtudes morais, onde se permita exaltar a dignidade do ser humano em sua totalidade.

"A Igreja em geral e em particular a Igreja Católica en Panamá, contribuíram sempre nos processos de busca para encaminhar de maneira clara, com sugestões, críticas e contribua com propósitos, a educação da sexualidade nos meninos, meninas e adolescentes, de maneira que se obtenha uma formação harmônicaa e correta da pessoa humana, em um tema delicado como o é a educação sexual", assinala o texto.

Depois de indicar que este projeto de lei omite a sexualidade humana do amor, onde a complimentariedade do homem e da mulher nos aspectos físico, moral, espiritual, na busca de formar um matrimônio, o que não aparece; o texto destaca deste modo que o projeto diminui o papel que deve jogar a família, como primeira educadora de seus filhos; deixa à margem a participação dos pais e mães em assuntos delicados da saúde sexual e reprodutiva de seus filhos.

Igualmente, apresenta como direito fundamental da criança e do adolescente os acessos aos métodos anticoncepcionais.

"Como cristãos, como homem e mulheres, que queremos o bem comum, e especialmente como pais e educadores, assumamos a responsabilidade de atuar com firmeza frente a um Projeto de lei que não promove a Vida", precisaram.

De outro lado, o porta-voz do Movimento Familiar Cristão, Franklin Briceño, explicou que este projeto anti-família pretende eliminar restrições e as normas de ética, moral e religiosa; e advertiu a necessidade de que os pais de família se mantenham alertas ante este projeto.

"Não nos opomos à discussão da educação sexual e efetivamente o consideramos importante, mas esta discussão deve estar fundamentada nos valores", disse; e advertiu que esta lei procurou "fundamentar-se na genitalidade, que é um elemento da sexualidade, pretendendo lhe reconhecer direitos que não estão preparados a assumir".

Briceño sustentou que dentro do documento em questão se promove a livre opção de métodos anticoncepcionais abortivos, que são copiadas de certas políticas impulsionadas por organismos internacionais, entre elas a ONU, a OMS e a UNICEF.

Ao respeito o diário Panorama Católico precisou que esta iniciativa anti-família considera alguns princípios "e termos contrários a nossa doutrina, os que, também, fazem-na inaceitável para os cristãos".