As eleições de ontem, que além de decidirer a reeleição do Presidente George Bush, tiveram um saldo a favor da família e da vida em doze estados. Califórnia foi a exceção, ao aprovar o financiamento federal para experimentos que destroem embriões humanos.

Os onze estados que submeteram a votação emendas constitucionais para definir o matrimônio como união entre homem e mulher, registraram históricas vitórias.

As emendas obtiveram um maciço apoio em Arkansas, Georgia, Kentucky, Michigan, Mississippi, Montana, North Dakota, Oklahoma, Ohio, Oregon e Utah, demonstrando que a maioria dos americanos nestas regiões –umas mais liberais que outras- está contra que as cortes legalizem as uniões homossexuais.

Triunfo pró-vida na Flórida

Na Flórida, os eleitores aprovaram uma medida que obriga às menores de idade a notificar a seus pais quando desejarem submeter-se a um aborto. 64 por cento dos eleitores apoiou esta nova norma.

"Embora tenhamos um direito à privacidade e isso é bom, esta emenda é o primeiro passo para recuperar o direito dos pais de cuidar de suas filhas”, declarou Mike McCarron, diretor executivo da Flórida Catholic Conference.

Aprovam  experimentos com embriões

Na Califórnia, apesar da intensa campanha de grupos pró-vidas, a chamada Proposição 71 obteve o apoio popular. A medida inclui a entrega de três bilhões de dólares à indústria biotecnológica para ser empregados em experimentos de clonagem humana e destruição de embriões para obter células tronco.

Segundo Tony Perkins, presidente do Family Research Council (FRC), é lamentável que os californianos “tenham votado para usar seu dinheiro em experimentos tão polêmicos que intencionalmente destroem vidas humanas nascentes e podem criar fábricas de embriões humanos”.

Perkins recordou que “não há razão ética ou científica alguma para financiar com recursos públicos a investigação com células tronco embrionárias”, pois isto só subtrai o financiamento de experimentos com células tronco adultas que já conseguiram curar milhares de pessoas.