BUENOS AIRES, 29 de set de 2008 às 09:39

“A família é nosso primeiro seminário”, destacou o Bispo Auxiliar de La Plata, Dom Antonio Marino, ao presidir a Missa pelo Dia da Família no Seminário Maior São José, a que acudiram pais, irmãos e amigos de quem se forma ali para ser sacerdotes.
Na homilia, Dom Marino explicou que “o dia da família é uma oportunidade com significado fortemente pedagógico para todos. Em primeiro lugar, para os mesmos seminaristas, os quais aprendem, durante os longos anos do Seminário, a valorar e orar por três famílias que são como três caminhos pelos quais a Providência divina os fará transitar: a família segundo o sangue, a família do Seminário, a família da Igreja. Mas nestas três famílias, também vocês devem sentir-se reconhecidos e interessados”.
“A família de origem, em primeiro termo; esse âmbito íntimo do qual procedem e que sempre nos acompanha, inclusive na ausência física e na dist6ancia. Todo seminarista a leva em seu coração e não cessa de encomendar a Deus, com perseverança incansável, as necessidades e problemas daqueles que os mesmos seminaristas consideram como seu primeiro Seminário”, sublinhou.
Dom Marino destacou que “as famílias foram verdadeiras escolas de vida humana e cristã”, e assinalou que “a segunda família é a comunidade do Seminário”.
“O Seminário é e deve ser uma grande família, na qual não só rezamos, mas também pela qual rezamos. Aqui o jovem aspirante ao sacerdócio completa sua formação humana recebida no lar, aprendendo a ser muito realista e responsável, se é que quer ser um bom cristão que se converterá em mestre e pastor do rebanho que Cristo e a Igreja lhe vão confiar um dia”, indicou.
Depois de lembrar a importância de entender à Igreja como uma família aonde Cristo é a cabeça, o Prelado destacou que “em cada Santa Missa, os ministros do altar depois de consagrar o pão e o vinho das oferendas, os elevamos para oferecê-los à adoração dos fiéis".
Finalmente explicou que "trata-se de um peso muito grande, que não está em relação com a quantidade física dos humildes sinais sacramentais. Trata-se do peso da responsabilidade, pois ‘o sacerdote está se localizado no centro mesmo do mistério de Cristo que abraça constantemente a humanidade e o mundo, a criação visível e invisível’, tratando de levá-la até Deus. As orações do povo fiel podem contribuir muito para que os sacerdotes atuais e os futuros levantem com dignidade esse peso”.