Neste meio-dia milhares de fiéis e peregrinos se reuniram na Praça Central de Castelgandolfo para rezar o Ángelus dominical com o Papa Bento XVI, quem em suas palavras iniciais lembrou que a humildade é fundamental para poder acolher o dom da salvação e caracteriza o essencial na vida cristã.

O Papa fez uma reflexão sobre a passagem evangélica de hoje, lembrando que com a parábola do Evangelho de hoje “Jesus reafirma sua predileção pelos pecadores que se convertem, e nos ensina que se necessita humildade para acolher o dom da salvação”.

Deste modo fez notar que São Paulo nos exorta a viver a humildade: “Nada façam por rivalidade, nem por vãglória, senão com humildade, considerando cada qual a outros como superiores  a si mesmo”.

“São estes –continuou o Papa– os mesmos sentimentos de Cristo, que, despojado da glória divina por amor a nós, fez-se homem e se rebaixou até morrer crucificado. O verbo utilizado –ekenôsen– significa literalmente que Ele ‘se esvaziou a si mesmo’ e ressalta claramente a profunda humildade e o infinito amor de Jesus, o Servo humilde por excelência”.

Mais adiante lembrou também ao Papa João Paulo I quem teve como lema episcopal Humilitas. “Uma só palavra que sintetiza o essencial da vida cristã e indica a indispensável virtude de quem, na Igreja, está chamado ao serviço na autoridade”.

Citando ao Papa do sorriso disse: “‘Limito-me a recomendar uma virtude, tão querida pelo Senhor: quem disse: aprendam de mim que sou manso e humilde de coração’… A humildade pode ser considerada seu testamento espiritual”.

“Enquanto agradeço a Deus por havê-lo dado à Igreja e ao mundo, façamos um tesouro de seu exemplo, nos esforçando a cultivar sua mesma humildade, que o fez capaz de falar com todos, especialmente aos pequenos. Invoquemos a Maria Santíssima, humilde Serva do Senhor”.

Seguidamente rezou o Ângelus, saudou em diversos línguas aos pressente e distribuiu sua Bênção Apostólica.