Profissionais pela Ética ( PPE), chamou à Conselheria de Saúde da Junta de Andaluzia "respeitar o ordenamento constitucional e europeu" em matéria de saúde e portanto rechaçar o anteprojeto que procura abrir a porta à eutanásia.

 

Em um comunicado, PPE advertiu que o "Anteprojeto de lei de direitos e garantias da dignidade da pessoa no processo da morte", "apaga os perfis penais da eutanásia, reduzindo seu âmbito semântico e gerando sua progressiva aceitação social".

 

Indicou que o "objetivo, de facto", é modificar o regime jurídico atual em matéria de eutanásia, "introduzindo no ordenamento jurídico espanhol uma norma que pretende consagrar um pretendido direito ‘territorial’ que faria da Andaluzia um ‘referente’ na regulação da morte".

 

Do mesmo modo, assinalaram que "a legalização da eutanásia é uma injusta pressão sobre os pacientes mais débeis, aos que lhes abre a porta do suicídio assistido para evitar sentir-se como uma carga social e familiar".

 

"O que se postula como uma lei ‘a favor da dignidade da pessoa acabará convertendo-se em fonte enorme de conflitos pela desproteção dos profissionais sanitários, das famílias e instituições e dos próprios pacientes em seus direitos fundamentais", indicou.

 

Por isso, depois de exigir o respeito das leis nacionais e européias, PPE expressou a "necessidade de contar com os profissionais sanitários e as comissões deontológicas para qualquer proposta de modificação do atual ordenamento".