A ministra de Políticas para a Mulher, Nilcea Freire, demandou ao Supremo Tribunal Federal (STF) não só descriminalizar o aborto de bebês com anencefalia senão reconhecer esta prática como um direito das mulheres.

 

Freire disse que as mulheres deveriam poder decidir sobre "seu corpo e sua vida". "Estou absolutamente a favor de que as mulheres bem informadas possam decidir se continuar ou interromper a gravidez", declarou e acusou aos grupos católicos e pró-vida de difundir discursos "preconceituosos contra a mulher".

 

A Ministra se declarou "contrária à tutela da mulher por parte do estado, a igreja e de seu marido".

 

Marco Aurelio Mello, ministro do STF e relator do caso, convocou a organizações da sociedade civil, a Igreja Católica e o governo para que expressem seu ponto de vista antes de tomar uma decisão sobre a legalização do aborto de crianças que pressentem esta má formação congênita.