O Presidente Internacional dos Médicos Católicos, o doutor José Maria Simón, acredita que o Governo com suas iniciativas sobre o aborto e o suicídio assistido consegue impulsionar um "crime perfeito" e, por outra parte, "mascarar o grande problema econômico do país".

Em concreto, sobre o suicídio assistido, opinou que "não se pode facilmente regular sem que se disparem os casos de homicídio". "Se deve entender que uma coisa é morrer e outra que lhe matem. Isto último é a eutanásia. Embora se faça por omissão", explicou hoje a Europa Press.

Do mesmo modo, advertiu que a luta contra o encarniçamento terapêutico é algo que realizam todos os profissionais sanitários, portanto considerou que a proposta é uma "ofensa" para os médicos, assim como um debate com o que o atual ministro da Sanidade, Bernat Soria, pretende ganhar "visibilidade mediática pessoal".

Finalmente, acusa aos Colégios Médicos de "burguesados", e lhes aconselha defender o que é consenso de quase todos: não ao encarniçamento".