A Associação Vítimas do Aborto (AVA), denunciou que o comitê nomeado pelo Governo socialista para estudar uma nova lei do aborto “está bastante politizado”.
“O grupo de peritos está bastante politizado, já que está formado por juristas, ginecologistas e representantes de vários Ministérios, mas não se conta com a opinião de psicólogos, trabalhadores sociais ou educadores nem estão representados os grupos pró-vida”, assinalou a presidenta de AVA, Beatriz Mariscal.
Mariscal deu esta declaração durante a apresentação do relatório sobre o decreto de confidencialidade das mulheres que decidem abortar e a nova lei de aborto que o Governo enviará ao Parlamento em 2009.
Do mesmo modo, criticou que na lei atual não se da as mulheres uma adequada “informação sobre o aborto e suas conseqüências”. “A mulher deve estar informada para abortar livremente, mas atualmente isto não ocorre”, expressou.
Por sua parte, o advogado Iñigo Martínez assinalou que uma nova lei do aborto menos restritiva que a atual vai trazer conseqüências “ainda piores e Espanha vai ser ainda mais ponto de chegada para as estrangeiras que em seu país não podem abortar.