A Federação Espanhola de Associações Pró-vida, indicou que o drama do aborto não se soluciona com uma nova lei que amplia esta prática, mas com medidas que respeitem a vida, socorram às mães grávidas e propiciem “uma mudança de comportamento nos adolescentes”.
Através de um comunicado, os pró-vida pediram “um debate sério e real” no que participem “pessoas sem interesses econômicos nem políticos na prática do aborto”, pára desta maneira obter “luz sobre a realidade médica, psicológica e social” das mulheres que tenham padecido as conseqüências desta prática e daquelas que sim tiveram a seus filhos.
Nesse sentido, ante o anúncio do Governo socialista de uma lei que amplie o aborto, a federação assinalou que o real é “corrigir a situação de desamparo em que se encontram muitas mulheres grávidas e o nulo compromisso institucional por lhes ajudar”.
Terá que corrigir, indicou, “o desprezo para o ser humano não nascido”, a pretensão de converter os delitos em direitos, a manipulação da linguagem, assim como àqueles que afirmam que o aborto “é sinal de progresso e liberdade”.