O Bispo de Piedras Negras, Dom Alonso Garza Treviño, advertiu que se a Suprema Corte de Justiça da Nação (SCJN), disse que é constitucional ir contra o direito à vida, então também o é ir "contra qualquer direito", porque com que argumento se pode dizer que não se acabe "com a vida de um jovem ou adulto, se se for contra a de um bebê".

O Bispo assinalou que a decisão tomada pela SCJN "fará que venham outras coisas negativas". Indicou que "não é só uma ação, porém tudo o que significa no futuro".

Dom Garza advertiu que agora é válido lhe tirar a vida a uma criança não nascida, e logo seguirá "o ancião com a eutanásia", porque se legalizou "um crime que não se conhece o fim que possa ter".

Em declarações à imprensa, o Prelado comparou esta resolução com o genocídio cometido por Adolfo Hitler contra judeus e doentes. lembrou que o líder nazista atuou desta maneira porque tão doentes como judeus estorvavam a seus fins. "O Governo faz o mesmo, pois estão estorvando estes que estão por nascer" assinalou.

Dom Garza disse que tampouco se trata somente de dizer "não aborte", porém de "ver que oferece o Governo e à Igreja".