A agência AVAN informou que missionários valencianos na Índia se somaram ontem ao fechamento de centros católicos no país e à jornada de jejum e oração depois do chamado feito pelos Bispos desta nação após os assassinatos de mais de uma dezena de cristãos nos últimos dias na região de Orissa.

A missionária Carmen Sancho, da congregação Missionárias de Cristo Jesus e diretora do Departamento de Formação da Fé da diocese de Nongstoin, assinalou que "sentimos que em qualquer momento podemos ser nós mesmos vítimas dos ataques".

A irmã Sancho, de 76 anos, realizou ontem, junto com outros missionários, jejum; e participou do encontro de oração para rezar pelas vítimas mortais dos últimos dias e pelo fim da violência.

Do mesmo modo, a irmã que permanece no estado de Megalaya declarou além que "a preocupação entre os cristãos é cada vez maior" e que o fundamentalismo "está-se introduzindo cada vez mais através de partidos políticos e de grupos que se levam aos jovens daqui para os doutrinar no integrismo".

Dentro das instituições valencianas que ajudam na Índia se encontram a ONG Associação valenciana de Luta contra a Lepra, que assiste a mais de 15 mil doentes deste mal; Mãos Unidas, que leva a cabo a construção de escolas para meninas aborígens, afetadas pelo AIDS e a lepra; Cáritas Diocesana de Valência, que promove a mulheres com escassos recursos; entre outros.