O Instituto Arquidiocesano de Bioética João Paulo II precisou que a doutrina da Igreja não respalda a tese de que se pode roubar por simples necessidade, tal como disse o ex-sacerdote Uberfil Monzón, ao declarar aos meios locais que “em determinadas realidades é legítimo que uma pessoa possa roubar, por exemplo, para comer”.
Em um comunicado, o organismo arquidiocesano assinalou que “a Igreja não autoriza o furto por uma simples necessidade como se disse recentemente na imprensa, mas como exceção e perante um estado de necessidade realmente premente com ameaça de perigo para a subsistência real da pessoa”.
Indicou que portanto não se justifica “o furto ou a rapina, porém se afirma o direito da pessoa a procurar sua subsistência de modo em que lhe for possível em uma situação excepcional ou estado de necessidade realmente urgente”.
“Dizer que se pode roubar por necessidade não responde a um entendimento cabal da doutrina da Igreja confundindo roubo com estado de necessidade, o que por certo são situações e conceitos bem diferentes”, expressou o comunicado.
O íntegra se encontra em http://www.arquidiocesis.net/noticias.html