42 organizações canadenses, que representam a um milhão de cidadãos, pediram formalmente a destituição de Beverley McLachlin, Presidenta da Corte Suprema do Canadá, porque teria violado várias normas para outorgar a Ordem do Canadá, máximo galardão civil do país, ao “pai do aborto” Henry Morgentaler.
Segundo novas informações divulgadas por LifeSiteNews.com, a designação de Morgentaler não seguiu o procedimento normal e a decisão de lhe conceder o prêmio não foi unânime. revelou-se que McLachlin teria impulsionado a violação das normas e designou a Morgentaler, apesar das objeções dos membros do conselho assessor.
Segundo Brian Rushfeldt, diretor executivo da Coalizão Canadense de Ação Familiar "é fundamental para os canadenses confiar na conduta dos juizes, especialmente na chefa da Corte Suprema do Canadá”.
A carta pede ao Conselho Judicial Canadense investigar a conduta inapropriada de Beverley McLachlin e se for necessário solicita ao “Parlamento que a senhora McLachlin seja sancionada ou removida do cargo”.
“O pai do aborto”
Henry Morgentaler nasceu em 1923, em Lodz, Polônia e é sobrevivente do holocausto nazista. Chegou a Canadá em 1950 junto a sua esposa e praticou medicina em Montreal.
Em 1967 se apresentou ante um comitê do Governo do Canadá para exigir que se descriminalize o aborto. Como não conseguiu seu propósito, dois anos depois começou a praticar abortos ilegais na clínica que fundou com este fim e foi detido por este delito. Nesse momento, o aborto só era legal no Canadá sob o suposto de risco de vida para a mãe.
Saiu em liberdade e ingressou na vida política. Para 1973, assegurava ter praticado cinco mil abortos ilegais. Foi processado judicialmente e apelou todas as sentenças. Só purgou dez meses da prisão.
Depois da legalização do aborto, Morgentaler abriu outras cinco clínicas e atualmente tem previsto abrir filiais na zona ártica canadense. Estima-se que sua cadeia de abortuários lhe reportam ganhos por 11 milhões de dólares ao ano.