O Papa Bento XVI celebrou uma Missa pela solenidade da Assunção da Virgem Maria e lembrou que com este acontecimento “único e extraordinário” os homens podem descobrir que o céu “não está longe de nós”.
Conforme recolheu Rádio Vaticano, da igreja de Santo Tomás de Villanueva de Castelgandolfo, o Papa assinalou que diante da falsa alegria e a dor que ununda o mundo, devemos aprender de Maria a nos converter em sinal de esperança e de consolação anunciando a Ressurreição de Cristo.
“Diante do triste espetáculo de tantas falsas alegrias e de tanta dor que inunda o mundo, devemos aprender de Maria a nos converter em sinais de esperança e de consolação, devemos anunciar em nossa vida a Ressurreição de Cristo”, indicou.
O Papa assinalou que a Assunção ao céu de Maria em corpo e alma, é “sinal de esperança segura e consolação” para todos nós. Trata-se da festa mariana mais antiga”, e uma ocasião para subir com a Maria às alturas do Espírito onde se respira o ar puro da vida sobrenatural e se contempla a beleza mais autêntica, que é a santidade.
“A festa de hoje nos impulsiona a elevar o olhar para o céu. Não para um céu feito de idéias abstratas, ou um céu imaginário criado pela arte, senão o céu da verdadeira realidade, que é Deus mesmo. Deus é o céu. E Ele é nossa meta, a meta e a demora eterna da que procedemos e a qual nos encaminhamos”, adicionou.
O Santo Padre precisou que “como Ele (Jesus), junto a Ele, Maria saiu deste mundo para voltar para a casa do Pai. E tudo isto não fica longe de nós como poderia parecer em um primeiro momento, porque todos nós somos filhos de Deus Pai, todos somos irmãos de Jesus, e todos nós somos também filhos de Maria, Nossa mãe. E todos estamos projetados para a felicidade. E a felicidade a que todos tendemos é Deus, assim, todos nós caminhamos para esta felicidade, que chamamos céu, e que é Deus”.
“Que grande mistério de amor nos propõe hoje a nossa contemplação! Cristo venceu a morte com a onipotência de seu amor -porque só o amor é onipotente- e este amor o levou a morrer por nós e desta maneira a vencer a morte. Sim, só o amor deixa entrar no reino da vida! E Maria entrou atrás do Filho, associada `à Sua glória, depois de ter estado associada à Sua paixão. entrou com ímpeto incontenível, mantendo aberta, depois dela, o caminho para todos nós”, manifestou.
Bento XVI pediu a Maria que nos acompanhe “na fadiga de nosso viver e morrer cotidiano” nos mantendo “constantemente orientados para a verdadeira pátria da bem-aventurança”. 
Finalmente, assinalou que “ante o triste espetáculo de tanta falsa alegria e ao mesmo tempo de tanta dor que inunda o mundo, devemos aprender de Maria a nos converter em sinais de esperança e de consolação, devemos anunciar em nossa vida a Ressurreição de Cristo”.