Irma Dávila Montaño é a orgulhosa avó da mexicana Paola Espinosa Sánchez, ganhadora da medalha de bronze nas Olimpíadas de Beijing em cravados sincronizados. Ela conta que o primeiro triunfo de sua neta foi o "milagre" de ter nascido, pois sua mãe tinha um tumor no ventre que ameaçava sua vida.
Assim o explicou a senhora Dávila em entrevista concedida ao Sistema Informativo da Arquidiocese do México (SIAME), a quem relatou que Paola nasceu e cresceu em uma família católica; e como "em meio da angústia pela possível perda de sua neta, Deus foi o único refúgio da família, sobre tudo quando os médicos lhe deram poucas esperanças de vida a atual medalhista olímpica".
O nascimento de Paola, explica dona Irma Dávila, foi um verdadeiro milagre. "A isso se deve que seu segundo nome seja Milagres. Durante a gravidez, eu costumava visitar  Santíssimo Sacramento e pedia a Deus pela saúde de minha filha Josefina e da bebê", comentou.
Seguidamente assinalou que em sua família "há especial devoção à Divina Providência e que, é obvio, a Virgem de Guadalupe sempre está presente em suas rezas" a quem "encomendou a atuação da Paola em Beijing".
SIAME precisa também "Paola Espinosa, quem acaba de fazer 22 anos em 31 de julho, teve a um sacerdote como guia espiritual faz alguns anos e 'ama a todos os Santos', assegura a Sra. Irma Dávila, quem disse estar certa de que na sua volta da China a jovem irá à Basílica de Tepeyac para dar graças a Deus por ter ganho esta prezada medalha olímpica para o México".
Ao ser perguntada Paola costumava levar alguma medalha no pescoço, a avó respondeu que “sempre a leva dentro da água, mas a carrega em um saquinho uma imagem religiosa que quase sempre leva consigo”.
Finalmente, SIAME indica que após conhecer o triunfo de Paola Espinosa e sua companheira Tatiana Ramírez, o Arcebispado do México "enviou uma felicitação às medalhistas por sua entrega e dedicação na competição atlética que se desenvolve no continente asiático".