O Presidente do Instituto de Política Familiar (IPF), Eduardo Hertfelder, assegurou que “o Governo espanhol ainda não apostou pela família” e por isso a Espanha continua a ser um dos países da União Européia que menos ajudam à família.
Espanha siga sendo “uma das ‘luzes vermelhas’ da UE27 (União Européia) com respeito às ajudas à família” pois “não só tem uma quantia ridícula, senão que apenas chega a uma de cada oito famílias”, lamenta Hertfelder, em uma recente nota de imprensa.
Ao lembrar as palavras do Secretário de estado da Segurança Social, Octavio Granado, para quem a Espanha se encontra entre “os países mais avançados da Europa com respeito às prestações de ajudas à família”, indica que “estão fora da realidade, e parecem mais próprios de uma tergiversação dos dados que de uma análise séria e rigorosa, e não resistem a mais mínima análise”.
Do mesmo modo, o Presidente do IPF assinala que “para comparar-se com o resto da Europa se deve comparar com os mesmos critérios do resto dos países da UE e não inventar-se critérios a sua conveniência”, pois isso é “deformar a realidade e permite tergiversar as conclusões”.
“Não é vendendo um mundo imaginário e irreal como se ajuda à família”, senão realizando “políticas concretas de apóio à família tal e como vêm fazendo no resto da Europa”, precisa Hertfelder.
Em outra parte da nota, assevera que o Governo espanhol deveria destinar “o 2,5% do PIB a ajudas à família e uma prestação universal por filho de 125 euros (187 dólares) por mês até os 18 anos” pois com isto “a família espanhola começaria a convergir com a Europa e começaria a resolver seus problemas de natalidade”.
“Esta ajuda não só beneficiará ao equilíbrio social e demográfico, mas sim representa a melhor forma para que a sociedade colabore a fazer efetivo o direito das famílias a ter os filhos que desejem”, conclui Hertfelder.