Perante às agressões do Presidente Rafael Correa, que acusou aos sacerdotes de ficar “com os cabeludos (ricos) do Equador”, o Presidente da Conferência Episcopal Equatoriana, Dom Antonio Arregui Yarza, insistiu em que o atual projeto de Constituição é inaceitável pelos graves vazios em temas como a defesa da vida, a família, a educação e o direito dos pais a educar a seus filhos.
O Prelado negou energicamente que os bispos se converteram “em um ator político”, como denunciaram os partidários do governo.
“Nossa missão –assinalou– é contribuir as razões, as luzes que permitam a cada católico formar-se em consciência do voto”. “destacamos que há alguns conteúdos da Constituição que são rejeitáveis para uma consciência cristã, que não são negociáveis”, adicionou Dom Arregui em declarações a radio “o Equador Imediato”.
“Se insistirem em nos catalogar em alguma categoria política vão se encontrar com que não há maneira, porque não estamos na arena política, estamos na arena de uma missão religiosa”, disse também o Presidente da CEE.
“A Igreja não se enfrentará com o Presidente nem com nenhum outro personagem político, já que esse não é nosso terreno”, disse também Arcebispo de Guaiaquil; mas confirmou que a Igreja lançará uma campanha de informação entre os católicos do país.