Em uma carta aberta dirigida aos numerosos seqüestrados e suas famílias, aos captores, ao governo nacional e à opinião pública, a organização católica "Operação Kolbe" reiterou a disposição de seus membros de intercambiar-se pelos seqüestrados.
"De maneira livre, autônoma e anônima, estamos dispostos a assumir o cativeiro em troca da liberdade de um dos seqüestrados, qualquer seja o gênero, a idade, a etnia, a filiação política, a religião, a ocupação ou o status", diz o comunicado.
"Estamos absolutamente em contra do seqüestro; reservamos o anonimato por fidelidade à Mensagem Cristã da caridade e por segurança das nossas famílias e as dos seqüestrados", adiciona.
O grupo toma seu nome e seu espírito de São Maximiliano Kolbe, o sacerdote franciscano polonês que durante a II Guerra Mundial se entregou aos nazistas para salvar ao pai de família Franciszek Gajowniczek no campo de concentração de Auschwitz.
"Há 4015 irmãos colombianos que padecem o horror da desumana prática do seqüestro. Igual número de famílias os esperaram por longo tempo", recorda o comunicado.
Dirigindo-se logo aos seqüestradores por motivos políticos ou delincuenciais, a Operação Kolbe lhes pede: "considera nossa proposta; reflete; troca ou, pelo menos permite que teu detento se contate conosco e expresse sua livre vontade afirmativa ou negativa à nossa proposta e, facilita a substituição".
Maior informação: operacionkolbe@hotmail.com