O novo Arcebispo militar da Espanha, Dom Juan del Rio, precisou que "a Igreja não pode deixar de acompanhar a quem se empenha na causa da paz", ao explicar os valores e o importante papel que tem em meio da sociedade o exército.
Em uma entrevista concedida a Alfa e Omega, o Prelado precisou àqueles que não entendem a relação entre a Igreja e o exército, que "se deixam levar por uma visão simplista e ingênua, assim como de desconhecimento do verdadeiro papel de nosso Exército ao serviço de nosso povo e em favor da paz e a convivência em liberdade. A Igreja não pode deixar de acompanhar a quem se empenha na causa da paz, sobre tudo quando eles mesmos experimentam o sofrimento para nos evitar isso e a povos inteiros".
Seguidamente, indicou que como Arcebispo militar, tem como fiéis "a um expoente qualificado do nosso povo, acostumado, por sua própria vocação de serviço social, na prática de grandes virtudes humanas: patriotismo, lealdade, disciplina, laboriosidade, generosidade e entrega".
Ao responder a quem solicita a supressão dos capelães militares, o Arcebispo assegurou que os que o fazem são as mesmas pessoas "que postulam, com autêntico e paradoxal carimbo .alfandegário de inquisição laica, a exclusão da religião católica do espaço público. A presença eclesiástica no âmbito militar constitui um contribua com importante para os militares crentes, dando sentido religioso a sua entrega e serviço".
O Prelado também assinalou que "quem pede a supressão dos capelães, além de privar a uma parte de espanhóis do direito à justa liberdade religiosa, desconhecem o grande trabalho que realizam os capelães e privam aos membros das Forças Armadas da ajuda e do ânimo espiritual tão necessários em sua vocação, sobre tudo nos momentos de dor e sofrimento".