O Presidente da Conferência Episcopal Chilena (CECH), Dom Alejandro Goic, apresentou ante a imprensa as Orientações Pastorais que inspirarão o caminhar da Igreja no Chile durante os próximos cinco anos.

As novas Orientações Pastorais da CECH se titulam "Discípulos missionários de Jesus Cristo para que n'Ele nosso povo tenha Vida" e conforme informou o Episcopado, "expressam a necessidade de aprofundar na conversão pessoal e pastoral, para que os fiéis possam encontrar-se com a pessoa de Cristo, proclamar Seu amor e viver em uma atitude permanente de Missão ao serviço de uma vida digna e plena de todos no Chile".

"Nesta perspectiva a Igreja no Chile se unirá à Missão Continental que, em comunhão com as dioceses da América Latina e o Caribe, viverá-se como fruto amadurecido da Conferência Geral de Aparecida a partir de agosto próximo", indicou.

Dom Goic assinalou que estas orientações são a contribuição dos pastores à construção do país que desejam, "um país respeitoso da dignidade das pessoas, do cuidado da vida em suas diversas manifestações, e dos valores e tradições cristãs, fundantes de nossa cultura".

No texto, os bispos sustentam que para que a Igreja seja efetivamente casa e escola de comunhão, faz-lhe falta viver e ensinar a "espiritualidade de comunhão". Neste sentido, animam a progredir neste modo próximo e familiar, promovendo "o diálogo com os diferentes atores sociais e religiosos e integrando forças na construção de um mundo mais justo, reconciliado e solidário".

O primeiro capítulo se titula "A alegria de ser cristãos"; o segundo se titula "O que procuram? Onde vive?" e oferece um olhar à vida e a realidade do Chile. O terceiro capítulo se chama "Venham e vejam"; o quarto se titula "Viram... e ficaram com Ele" e trata sobre os traços da vocação da Igreja.

O quinto capítulo se titula "encontramos ao Messías" e apresenta a Cristo como a Vida nova do mundo.

As orientações apresentam como destinatários prioritários da missão pastoral a "a família, os adolescentes e jovens, os agentes educativos, os pobres e excluídos, os construtores da sociedade: (trabalhadores, empresários, líderes sociais, acadêmicos, universitários, políticos e comunicadores), os agentes pastorais leigos, consagrados e consagradas, os ministros ordenados, os católicos afastados da Igreja, os não católicos e os não crentes".