Milhares de jovens de distintos países europeus como Áustria, Alemanha, Bélgica e Inglaterra, além de um numeroso contingente de bispos já estão em Sydney para participar da 23º Jornada Mundial da Juventude que se inicia este 15 de julho e culminará com uma Eucaristia presidida pelo Papa Bento XVI no domingo 20.

Para o Arcebispo de Viena e Presidente da Conferência Episcopal  Austriaca, Cardeal Christoph Schönborn, "sempre é uma emoção especial assistir a uma JMJ". Assim o indicou o Cardeal quem viajou a Sydney com 750 jovens de seu país, ao tempo que comentou que "estes dias podem ter um impacto em qualquer que tome parte deste evento. Desde que as JMJ existem, desde 1984, muitas coisas aconteceram logo destas. Acredito que a experiência destas JMJs foi extremamente importante para toda uma jovem geração de católicos".

De outro lado, são mais de dois mil os jovens da Inglaterra que junto a 20 bispos já se encontram em terras australianas à espera do início deste grande evento. Para o Presidente da Conferência Episcopal deste país e Arcebispo de Westminster, Cardeal Cormac Murphy-O'Connor, a visita do Papa a Sydney "será uma bênção para o país de maneira muito significativa. É importante que os jovens da Inglaterra apóiem esta JMJ, especialmente porque se desenvolve em um país de fala inglesa".

Para ajudar aos peregrinos, os prelados ingleses editaram um livro de orações que lhes permite aprofundar melhor na experiência de Sydney. Do mesmo modo, criaram mais de 30 blogs para poder compartilhar sua experiência, da Austrália, católicos que estão na Inglaterra.

Os alemães também estarão presentes em Sydney. São mais de seis mil os que já viajaram até Austrália junto ao Arcebispo de Colônia e anterior anfitrião da JMJ 2005, Cardeal Joachim Meisner; e ao Arcebispo de munique, Dom Reinhard Marx, entre outros. Para o encarregado da Pastoral Juvenil do Episcopado alemão, Dom Franz-Josef Bode, "a JMJ será um grande evento para a Igreja Universal" que constitui "um desafio para tratar os conteúdos da fé cristã com jovens de distintos países e culturas".

Por sua parte, as centenas de belgas presentes na Austrália se deram tempo para semear árvores ali, como símbolo de sua preocupação pelo meio ambiente e celebraram em 3 de julho passado uma Missa no Saint Michel’s College em Bruxelas, presidida pelo Cardeal Daneels, em que foram enviados a Sydney.