A imprensa local destacou o nascimento do pequeno Valdir Gabriel, cuja gestação se realizou fora do útero materno. O menino nasceu com boa saúde e sua mãe se recuperou satisfatoriamente, apesar de que poderia ter sido abortado sob o suposto de risco de vida para sua mãe.
Valdir Gabriel nasceu no Hospital das Clínicas de São Paulo aos oito meses de gestação, pesou dois quilogramas e mediu 42 centímetros. É o segundo filho de Maria Benedita, e só depois do quinto mês de gravidez soube que estava alojado fora do útero, em uma região próxima ao estômago.
Conforme informo a imprensa, estes estranhos casos ocorrem em uma proporção de um por cada 40 mil gravidezes com uma possibilidade de sobrevivência do bebê de só cinco por cento.
O caso de Maria Benedita era ainda mais complicado porque tem mais de 40 anos de idade. Entretanto, decidiu salvar o seu filho e tudo resultou muito bem.
“Vencemos, graças a Deus, nunca desistimos”, disse a feliz mãe que optou por não abortar a seu bebê.
O menino se desenvolveu em um espaço entre o estômago e o útero e teve a ajuda decisiva de uma capa de gordura chamada epiplón –uma dobra do peritôneo-, que serve como mecanismo de defesa para o menino. O epiplón envolveu a placenta e fez as vezes de útero.
Segundo os médicos, a concepção do Valdir Gabriel ocorreu nas trombas de Falópio e o óvulo fecundado nunca se implantou no útero. Para os pró-vida brasileiros o assombroso nascimento do Valdir Gabriel testemunha que a vida começa na concepção e que os fármacos que impedem a implantação de um óvulo fecundado –como a pílula do dia seguinte- são realmente abortivos porque eliminam a um concebido.