CARACAS, 10 de jun de 2008 às 08:30
O Arcebispo de Valência, Dom Reinaldo del Prette, saudou a decisão do Presidente Hugo Chávez de revisar a polêmica Lei de Inteligência e Contrainteligencia que para alguns violaria direitos tão fundamentais como o segredo de confissão.
“Errar é de humanos e o presidente Chávez o disse claro, pelo qual temos que esperar que se designe a comissão anunciada por ele, que deve revisar essa lei e adaptá-la de acordo aos Direitos humanos como o estabelece a Constituição Nacional”, indicou o Arcebispo ao jornal El Carabobeño.
Do mesmo modo, descartou que a Igreja pretenda participar da comissão porque “não somos peritos em inteligência e contrainteligencia. Nossa missão é afiançar e manter a doutrina do amor, do perdão e a compressão a nossos semelhantes”.
“Eu analisei profundamente essa lei que não se corresponde com um país profundamente democrático. Mas, pelas declarações do cardeal Jorge Urosa, arcebispo de Caracas, cheguei à conclusão de que, na verdade, o segredo da confissão podia ser vulnerado. Não obstante, nós os sacerdotes estmos dispostos a ser mártires da Lei de Inteligência e Contrainteligencia, como se narra em um romance que limos, como matéria obrigatória, quando estudávamos no Seminário Menor de Valência”, adicionou.