TORONTO, 8 de jun de 2008 às 16:12
O Presidente do Conselho Pontifício para as Comunicações Sociais, Dom Claudio Maria Celli, recordou que "a vocação do comunicador católico consiste em oferecer respostas à busca de Deus" que aninha no coração humano.
A comunicação, em especial para os comunicadores cristãos, exige "uma abertura a este desejo básico", pois "se não emprestarmos atenção a esta dimensão da existência humana, se nos fizermos de surdos ao eco da questão que revela um desejo de encontrar um destino que dê sentido à vida humana, nunca poderemos estabelecer uma relação verdadeiramente humana", assinalou o Prelado na recente Convenção dos Comunicadores Católicos dos Estados Unidos e Canadá, que se realizou em Toronto.
"Hoje confrontamos desafios sem precedentes" e ao mesmo tempo "maravilhosas possibilidades, a causa do rápido desenvolvimento da inovação tecnológica que está revolucionando à comunicação em seus diferentes formas", afirmou Dom Celli e adicionou que as mudanças produzidas por este desenvolvimento "exigem uma profunda reflexão e um pensamento inovador" para assim poder "chegar melhor a outros e comunicar melhor a Boa Nova a toda a humanidade".
Do mesmo modo, assinalou que esse "profundo desejo de Deus, algo que eu chamaria ‘nostalgia de Deus’" experimenta-se "de uma maneira mais imediata quando a pessoa tem que confrontar a realidade de sua solidão" pois nesses momentos "não pode evitar a consideração das questões últimas sobre a vida e a morte, e o sentido de sua própria existência".
Diante desta situação o comunicador dever "oferecer respostas à busca de Deus" de cada pessoa, sendo Jesus "o coração do nosso anúncio", e tendo em conta que a "maneira em que comunicamos sua mensagem exige ser continuamente considerada e adaptada ao momento e ao contexto", finalizou o Prelado.