A organização Students for Life revelou que uma mãe de família está exigindo a Planned Parenthood Federation (PPF) a soma de 50 milhões de dólares pelos danos que sofreu sua filha de apenas 13 anos de idade em um aborto praticado em uma das clínicas da transnacional abortista.

A demanda foi apresentada pela cidadã Emma Jean Butler em fevereiro passado contra a filial do PPF em Washington DC. Butler levou sua filha à clínica da cadeia em 7 de setembro de 2006 para que lhe praticassem um aborto. A menina resultou grávida como produto de uma violação.

Durante o aborto "legal e seguro" realizado pelo PPF, a menor sofreu um severo sangrado abdominal, danos vaginais, feridas no cérvix, perfuração uterina e apresentou uma infecção por resíduos do feto deixados no útero. A menina não poderá conceber novamente.

A filial de PPF se defendeu das acusações argüindo que a mãe e a menor estavam informadas dos riscos do procedimento.

O diretor do Students for Life, Kristan Hawkins, assinalou que esta é "uma situação terrível. Acompanhamos à menina e sua família enquanto se recupera dos danos da violação e do aborto. Entretanto, é lamentável que Planned Parenthood se considere desculpado das acusações porque a menina foi informada dos possíveis riscos do aborto".

"Isto não é aceitável. É irônico que o movimento abortista reclame que o aborto deve ser ‘seguro, legal e excepcional’ quando neste caso uma menina sofreu um dano permanente", denunciou.