O Presidente de Caritas Argentina, Dom Fernando María Bargalló, reafirmou que no país "ainda convivem situações de forte desigualdade, nas que muitas pessoas seguem sofrendo miséria e prosternação".

Depois da polêmica que causou a publicação de um estudo realizado pela Universidade Católica da Argentina (UCA), que questionou o anúncio do Governo que mostra que solo um reduzido número de pessoas são pobres e indigentes, o Prelado confirmou que seis de cada dez argentinos admitiram que o dinheiro "não lhes alcança para viver com decoro com sua família", como revela o relatório.

O documento chamado Índice Geral de Expectativas Econômicas (IGGE), assinala que só quatro de cada dez argentinos entrevistados disseram que sim lhes alcança seu salário mensal para viver dignamente. Também afirma que a proporção de pessoas a quem alcança o ingresso mensal aumenta entre os homens –43 por cento– em relação com as mulheres –35 por cento– e entre os menores de 34 anos (5 de cada 10).

Do mesmo modo, Dom Bargalló convidou a todas as pessoas a participar da campanha anual de Caritas, que se realizará em 8 de junho e que tem como lema "A Desigualdade nos dói. Recuperemos a capacidade de compartilhar".

O objetivo é "renovar o compromisso e o modo de compartilhar os bens", indicou e adicionou que esta é uma oportunidade para "refletir como sociedade sobre a realidade de pobreza que padecem tantas mulheres, homens e adultos maiores, meninos, meninas e adolescentes que necessitam de nossa proximidade e do esforço de todos para poder alcançar uma vida digna".

A coleta procura fazer crescer nos argentinos o compromisso com os mais necessitados, compreendendo que "somos parte dessa realidade, assumindo como compromisso pessoal e comunitário a inclusão de todos"; e se realizará em todas as paróquias, capelas e centros missionários.

Para maior informação da campanha ingresse em: www.caritas.org.ar